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Resumo

O presente projeto pretende analisar as reações dos agentes políticos e das representações corporativas dominantes do agronegócio frente às políticas ambiental e externa do governo Jair Bolsonaro (2019-2022). Entende-se que a eleição de um mandatário populista e de extrema-direita para a chefia da República engendrou reconfigurações importantes na 'economia política do agronegócio', fortalecendo pleitos radicalizados no setor e incentivando clivagens programáticas entre as suas principais nucleações. Em particular, assume-se, em linha com Pompeia (2021a) e Feldmann e Morgan (2021a), que o empresariado do agronegócio interage e responde ao populismo de direita de Bolsonaro de modo ambivalente, na medida em que, se, por um lado, sua administração avançou pautas de interesse do setor - notadamente, aquelas ligadas a disputas fundiárias e ao desmantelamento de órgãos ambientais -, por outro, tornou demasiado salientes (doméstica e internacionalmente) pleitos caros à elite política desse campo, alargando riscos reputacionais a corporações do 'agro', ameaçando acordos comerciais e desinvestimentos. Valendo-se do modelo clássico de 'saída, voz e lealdade' de Hirschman (1972) e das modificações sugeridas por Feldmann e Morgan (2021a), identificamos quatro possíveis respostas do empresariado ao populismo de extrema-direita do governo Bolsonaro: voz baixa, voz alta, lealdade explícita e lealdade implícita. A partir dessas categorias, almejamos avaliar os posicionamentos de quatro importantes entidades do agronegócio (Abiove, Aprosoja, CNA e Coalizão Brasil) ante episódios-chave da agenda ambiental e externa da administração Bolsonaro e, assim, refletir sobre as implicações mais amplas dessa análise para as relações Estado-empresariado no Brasil, bem como para o poder político do agronegócio.

Resumo

No pós 1945, o café foi o segundo principal produto primário negociado internacionalmente. Há extensa literatura sobre esse sistema global do café, privilegiando as dinâmicas e processos históricos dos anos 1960. Entretanto, apesar do Brasil ser o maior exportador de café no mundo, pouco se sabe sobre a atuação do governo brasileiro nas tratativas da década de 1950 que buscaram institucionalizar internacionalmente tal sistema. Em especial, pouca atenção é dada ao espaço de experiência do multilateralismo do café nas Américas nessa época, que culminaria na realização da Conferência Internacional do Café no Rio de Janeiro, em 1958. Este projeto de pesquisa buscará mapear e produzir uma análise histórica sobre o sistema global do café entre 1956 e 1958, período em que a semente apresentou forte oscilação em seus preços internacionais. Sem perder de vista o contexto global bipolar da Guerra Fria, essa investigação buscará compreender outros elementos levados em consideração pelos atores, particularmente o grande peso das receitas advindas do café para Estados que, à época, escolhiam seus modais de desenvolvimento econômico, como era o caso do Brasil de Juscelino Kubitschek (1956-1961). A partir da perspectiva da História das Relações Internacionais, propõe-se, assim, compreender como diversos atores - Instituto Brasileiro do Café, Ministério da Fazenda e Ministério das Relações Exteriores, além de figuras extra estatais ligadas à produção e exportação de café -, buscaram moldar as relações internacionais do Brasil, em especial em relação à questão do café, discutida em diversos encontros multilaterais entre latino-americanos na segunda metade dos anos 1950. Dessa maneira, nosso objetivo é analisar e identificar como o governo do Brasil buscou transformar sua posição como maior produtor e exportador mundial de café em projeção de poder internacional única.

Resumo

O projeto trata da pluralização da Política Externa Brasileira (PEB), isto é, do aumento e diversificação dos atores participantes nos processos de produção dessa política. Mais especificamente, propomos construir um novo indicador para descrever a pluralização e testar hipóteses para explicar a variação no número e tipo de participantes envolvidos na política externa ambiental e seus efeitos sobre o conteúdo da política. Os testes serão realizados por meio de métodos mistos: a variação temporal será estudada por meio de análise estatística; a validade dos indicadores quantitativos e a congruência intra-caso das hipóteses serão testadas por meio do process tracing de mecanismos em casos selecionados. A variação na participação será medida primariamente a partir da composição das delegações em conferências internacionais, atentando à proporção entre diplomatas, demais atores estatais e atores não-estatais presentes como representantes estatais nos eventos. Os efeitos da pluralização sobre a coerência e estabilidade da política externa serão mensurados a partir de dados obtidos em survey com especialistas. (AU)

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